"A gratuidade, coração do Evangelho..."

Amar de forma gratuita é ter e ser Deus de uma forma manifestadamente simples e rica! É amar sem pensar no retorno que poderá haver!

Pois é...neste encontrar-TE o tema foi mesmo este "A gratuidade, coração do Evangelho".
Cada um, de um modo simples, foi convidado a olhar para si, para o seu coração...e saborear o que nele habita. Saborear e definir o que é essencial para mim e para o meu crescimento em e com DEUS.

Ao amar-nos, Deus convida-me a mim e a ti a sermos seus discípulos e a fazermos um caminho de santidade. Convida-nos a olhar mais para os outros e seguir sem medo (porque Ele habita em nós) todas as provocações e desafios que nos laça, mesmo que isso implique "pôr mãos ao trabalho".



Connosco esteve também a Irmã Martinha da Equipa Ergue-te. O seu testemunho trouxe-nos um exemplo de luta e trabalho "árduo" na gratuidade de coração. Amar não é pensar que o outro me vai amar. Amar é amar mesmo que não seja amado/a. Este é o desafio. Já viste se tudo fosse simples: odiávamos os inimigos e amávamos os amigos...
Por isso, o desafio é amar e doar o meu coração mesmo a quem não ama e não me ama!

Obrigada Irmã Martinha porque nos trouxe um exemplo de coragem e amor...procurando nas adversidades as soluções e os aspectos positivos.

Para culminar, o Grupo foi convidado a "ser fermento" visitando a Casa dos Pobres de Coimbra. Com as pessoas que lá vivem cantámos e dançámos, conversámos e juntámo-nos à Alegria de Viver e Ser Deus junto de quem mais precisa...!

Sem dúvida uma boa forma de exprimir que sou feliz em e com Deus!

" (...) Se a Igreja inteira assume este dinamismo missionário, há de chegar a todos, sem exceção. Mas, a quem deveria privilegiar? Quando se lê o Evangelho, encontramos uma orientação muito clara: não tanto aos amigos e vizinhos ricos, mas sobretudo aos pobres e aos doentes, àqueles que muitas vezes sãodesprezados e esquecidos, «àqueles que não têm com que te retribuir» (Lc 14,14). Não devem subsistir dúvidas nem explicações que debilitem esta mensagem claríssima. Hoje e sempre, «os pobres são os destinatários privilegiados do Evangelho»52, e a evangelização dirigida gratuitamente a eles é sinal do Reino que Jesus veio trazer. Há que afirmar sem rodeios que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos! Saiamos, saiamos para oferecer a todos a vida de Jesus Cristo! Repito aqui, para toda a Igreja, aquilo que muitas vezes disse aos sacerdotes e aos leigos de Buenos Aires: prefiro uma Igreja acidentada, ferida e enlameada por ter saído pelas estradas, a uma Igreja enferma pelo fechamento e a comodidade de se agarrar às próprias seguranças. (...)"
(Papa Francisco, Exortação Apostólica Evangelli Gaudium)





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