Este ano o nosso trabalho distribuiu-se por dois bairros e foi muito bem
conseguido, graças à dedicação das duas comunidades que nos acolheram e
acompanharam, sempre muito alegres e bem dispostas. Desde o trabalho
com as crianças até à visita às famílias dei conta uma vez mais que, de
um modo muito simples, nós podemos ser muito para quem tem muito
pouco. Bastava às vezes um sorriso ou uma palavra ou até mesmo um ouvido
à escuta... que acabava quase sempre com um abraço bem caloroso.
As minhas idas ao interior foram um ponto muito forte naquele mês de Missão. Lá, eu sinto que sou exactamente igual a eles: vivo do mesmo jeito, como a comida deles que com amor nos preparam, durmo nas suas casas, brinco com as crianças e adormeço naquele silêncio da noite onde só a bixarada se ouve.
Desta missão resultaram fortes laços de amizade. Amizades que nasceram pela fé. Mesmo que tenhamos um Oceano que nos separa fisicamente, sinto a união com o povo de Chapadinha quando estou em oração ou quando estou na Eucaristia, onde somos movidos por um objectivo comum: o amor de Deus. Até sempre Chapadinha :)
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