1º Encontrar(-TE) em Outil

Foi sob um bonito sol que no dia 1 de Dezembro partimos à descoberta da Casa de Outil e de um Fim-de-semana que se adivinhava bem mais completo do que aquilo que dois dias poderiam permitir.
Encontrámos uma casa bonita e acolhedora, como qualquer família gosta de ter. E foi no seio desta Família que cresce em número a cada ano e em união a cada encontro que surgiu a expressão “Fé.”

Numa sociedade materialista em que esta palavra se vai tornando mito e a sua busca cada vez menos uma realidade, há razões para Crer? E entre as agitadas vidas dos jovens, há disponibilidade para seguir o desconhecido? Aliás, o que é a Fé? Foi esta a linha condutora da meditação e debate de Sábado, que culminou com um momento de oração ao Santíssimo Sacramento. 



Houve ainda tempo para a celebração da ‘Passagem de ano’, ou não tivesse sido o Domingo o primeiro dia do novo ano litúrgico!

O povo de Chapadinha esteve presente ao longo do encontro nas partilhas a cada refeição, entre os acordes das músicas tocadas, nas lembranças dos que um dia partiram em Missão.
 

De Outil vem a certeza de que, mesmo que a fé não consiga mover efetivamente montanhas, conduz cada um de nós à entrega, à abertura com os outros, à convergência no mesmo Sentir. 
Trazemos para casa também desafiantes propostas. 
É hora de ir concretizá-las!

Clara Domingos




«Acolheres o dom da fé, como a terra acolhe uma semente, e deixares que ela seja encontro, caminho e desafio para assumires a vida como um projecto belo segundo o Evangelho, significa fazeres da fé um compromisso efectivo e afectivo de amor, de serviço, aos irmãos.A fé em Cristo, rosto do amor do Pai, desassossega-te para o bem, para a verdade. Enche de futuro cada um dos teus dias, reveste-te de gratidão pelo tempo passado e ensina-te a viver com lucidez o tempo presente. Não é alienação, não te rapta da realidade mas compromete-te com ela. É por isso que professar a fé em Cristo é 'um perigo', pois transforma-te em insurrecto/a no amor, em profeta de esperança e de ternura diante do desamor do mundo, em testemunha da verdade que liberta, converte, salva e faz amar». 
[da Carta p'rá Missão nº 1]

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