“Chegou a tua luz
e brilha sobre ti
a glória do Senhor” (Is 60)
No último fim-de-semana, 5 e 6
de janeiro, realizou-se mais um (re)encontro da grande família JP2, desta vez
para celebrar a Festa de Reis.
Durante estes dois dias, houve
tempo para pensar de que maneira estaríamos nós a ser/viver o nosso caminho e
se este estava a ser guiado por “aquela” estrela, a mesma que guiou os Magos
até ao Deus-menino nascido numa manjedoura e que foi adorado por todos, sobretudo
por aqueles “homens da ciência” que andavam em busca...
“Como
estás a ser o 4º Rei Mago?”
Foi esta a questão que
introduziu a temática e que nos levou a partilharmos o que ia dentro dos nossos
corações e das nossas cabeças em relação ao nosso presente e ao nosso futuro.
Alguns andavam “meio perdidos” porque seguiam várias estrelas, outros escolheram “atalhos” e ainda outros paravam
pelo caminho e por isso a sua viagem estava a ser mais demorada, mas todos chegámos
à mesma conclusão: queremos chegar, queremos encontrar-nos com Ele, nem que
para isso demoremos anos, a vida toda, a percorrer o caminho.
Este foi também um momento para
fortalecer laços dentro desta grande família porque, para além da base deste
grupo ser a oração, a reflexão e a partilha, os momentos descontraídos e
animados também têm o seu lugar e importância.
O fim-de-semana ficou também marcado
pela Eucaristia de domingo que foi animada pelo grupo, e uma vez que cantar é
rezar duas vezes, foi uma oportunidade para crescermos duplamente quer como
grupo quer com a comunidade de Outil.
O próximo encontro é já dia 19 e
20 de janeiro e contará com algumas surpresas, esta nossa história de ser e
fazer missão continua…e nela cada passo é importante ;)
Ana
Rita Marques
«Para a Igreja
crente e orante, os Magos do Oriente, que, guiados pela estrela, encontraram o
caminho para o presépio de Belém, são apenas o princípio duma grande procissão
que permeia a história. Por isso, a liturgia lê o Evangelho que fala do caminho
dos Magos juntamente com as estupendas visões proféticas de Isaías 60 e do Salmo 72 que ilustram, com imagens
ousadas, a peregrinação dos povos para Jerusalém. Assim como os pastores – os
primeiros convidados para irem até junto do Menino recém-nascido deitado na
manjedoura – personificam os pobres de Israel e, em geral, as almas simples que
interiormente vivem muito perto de Jesus, assim também os homens vindos do
Oriente personificam o mundo dos povos, a Igreja dos gentios: os homens que, ao
longo de todos os séculos, se encaminham para o Menino de Belém, n’Ele honram o
Filho de Deus e se prostram diante d’Ele. A Igreja chama a esta festa
«Epifania» – a manifestação do Divino. Se considerarmos o facto de que desde
então homens de todas as proveniências, de todos os continentes, das mais
diversas culturas e das diferentes formas de pensamento e de vida se puseram, e
estão, a caminho de Cristo, podemos verdadeiramente dizer que esta peregrinação
e este encontro com Deus na figura do Menino é uma Epifania da bondade de Deus
e do seu amor pelos homens» (Bento
XVI, 06 Janeiro 2013)
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