No passado fim-de-semana (16 e 17 de Março) realizou-se mais um Encontrar-TE do Grupo Missionário João Paulo II. Nestes dois dias, cada um de nós foi convidado, de um jeito simples e desafiador, a amar mais e sem preconceito.
Ouvimos testemunhos...escutámos desafios urgentes de amar mais, pois quem ama sangra. Então devemos ser cada vez mais missionários que servem o irmão, porque o amam.
Descobrimos/Afirmámos que Deus, primeiro que tudo, nos ama...e esse amor é tão louco e sem limites que não devemos ter medo de também nós amarmos...mas amar gratuitamente.
Fomos convidados a ir ao nosso íntimo e vislumbrar o nosso coração. Fomos colocados à prova: preferes um coração bonito e sem marcas...liso e brilhante? ou um coração rugoso, cheio de cicatrizes e marcas de outros corações?
E que prova...Então mas afinal o bonito não é o "perfeitinho"? Não...de maneira alguma. O bonito do meu coração traduz a entrega e o serviço ao outro. Traduz o dar e amar gratuitamente sem esperar retorno. Amar é amar gratuitamente e o meu coração é bonito quando demonstra as marcas desse amor: cicatrizes e imperfeições.
Por isso a pergunta:
A quem ou a que realidade é que Deus me chama a entregar um pedaço do meu coração?
Não queiras um coração de vidro...opta por um coração humano e fiel à certeza: "Deus ama-te profundamente".
« Dado que Deus foi o primeiro a amar-nos (cf. 1
Jo 4, 10), agora o amor já
não é apenas um “mandamento”, mas é a resposta ao dom do amor com que Deus vem
ao nosso encontro» (Deus caritas est, 1). A fé constitui aquela
adesão pessoal - que engloba todas as nossas faculdades - à revelação do amor
gratuito e «apaixonado» que Deus tem por nós e que se manifesta plenamente em
Jesus Cristo. O encontro com Deus Amor envolve não só o coração, mas também o
intelecto: «O reconhecimento do Deus vivo é um caminho para o amor, e o sim da
nossa vontade à d’Ele une intelecto, vontade e sentimento no acto globalizante
do amor. Mas isto é um processo que permanece continuamente a caminho: o amor
nunca está "concluído" e completado» (ibid., 17). Daqui
deriva, para todos os cristãos e em particular para os «agentes da caridade», a
necessidade da fé, daquele «encontro com Deus em Cristo que suscite neles o
amor e abra o seu íntimo ao outro, de tal modo que, para eles, o amor do
próximo já não seja um mandamento por assim dizer imposto de fora, mas uma
consequência resultante da sua fé que se torna operativa pelo amor» (ibid., 31). O cristão é uma pessoa
conquistada pelo amor de Cristo e, movido por este amor - «caritas Christi urget nos» (2 Cor 5,
14) - , está aberto de modo profundo e concreto ao amor do próximo (cf. ibid.,
33). Esta atitude nasce, antes de tudo, da consciência de ser amados, perdoados
e mesmo servidos pelo Senhor, que Se inclina para lavar os pés dos Apóstolos e
Se oferece a Si mesmo na cruz para atrair a humanidade ao amor de Deus.»
Mensagem do Papa Emérito, Bento XVI, para a Quaresma de 2013.
Eu vou amar e tu? Vou dar mais do meu coração...e tu?
És fiel a esse amor?
...Desafia-te a mais...Sê capaz de amar mais!
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